sexta-feira, 26 de março de 2010

Sol e Lua, relações entre si

Bom dia caros leitores do blog. Vamos falar hoje de dois elementos vitais em magia. O sol e a Lua. Como de praxe, não pense ser possível esgotar o assunto. Os dois astros são vitais em todo processo mágico, pois deles originam diversos símbolos. Uma hora simboliza uma coisa, outra hora muda completamente. A intenção era justamente confundir o profano e continuará sendo assim. Não me cabe revelar os mistérios aqui, e sim falar sobre eles, mostrar que eles existem. E só falo ou comento daqueles que de alguma forma são públicos. Jamais falarei ou comentarei sobre outros. Cabe ao seu mestre fazer isso, ou seja, iniciar você. O contexto é fundamental para saber exatamente do que se trata o sol e a lua. Repito, o produto pode mudar completamente dependendo do rito que fará ou da função. Conforme podem verificar, aqui mostro que a magia e a ciência são a mesma coisa. Jamais diferencie uma da outra. Um mago no mundo antigo era sacerdote e cientista. Foi só na Era de Peixes que houve uma cisão. No início da idade média, foi mais forte. Apesar de nem todo mago hoje em dia ser sacerdote, ele continua tendo uma fé, em alguma religião, e ao treinar sua arte mágica, ele também precisa conhecer muita ciência. Quando estudamos magia, seguimos um paradigma cartesiano até certa parte. Propomos uma tese, levantamos uma hipótese, e treinamos, fazendo experimentos. Conforme progredimos, nosso mestre nos mostra a conclusão, o que significam os resultados obtidos por nós mesmos. Magia é algo sério. Real. Se você não vivenciar o que estou falando, não pode ser chamado de magista. Se nem magista você é, menos ainda mago. Antes de elucidar mais, será necessário revisar alguns conceitos:
-Apogeu é a lua que está num ponto mais distante da terra. Lembrando sempre que quando falamos de órbitas, quando usarmos livros de magia, você verá círculos traçados, porque ali o conceito(ainda hoje) é uma circunferência em 360º, para facilitar seu uso mágico. Mas sabemos que a órbita é elíptica.
-Perigeu é a localização da lua num ponto mais próximo da terra em sua órbita. Esses dois movimentos ocorrem a cada 28 dias, ou estações lunares. Esses movimentos são sentidos por todos os seres, inclusive humanos. Mas pouco utilizado. Por exemplo, a natureza se altera com isso, os mares por exemplo. Esses dois movimentos produzem as marés lunares. Comecemos falando da órbita da lua.
-Ciclo de Saros: O ciclo de Saros é um período com aproximadamente 6.585,3 dias (18 anos, 11 dias e 8 horas). O período de Saros nasce de uma harmonia natural entre os três períodos orbitais da Lua:
  • O mês sinódico (de Lua nova a Lua nova) que dura 29 dias, 12 horas e 44 minutos;
  • O mês dracónico (de nodo a nodo) que dura 27 dias, 5 horas e 6 minutos;
  • O mês anomalístico (de perigeu a perigeu) que dura 27 dias, 13 horas e 19 minutos.
Muito antes da época em que viveram os Maias, os Caldeus (612 a.C. – 539 a.C.), que habitaram na Mesopotâmia, conheciam um período em que os eclipses lunares (também aplicável aos eclipses solares) pareciam repetir-se: o ciclo de Saros. Dos registos efetuados pelos Chineses, cerca do ano 2.000 a.C. (a data exata do primeiro registo de observação de um eclipse não é consensual entre os historiadores), passando pelo mítico poder que o céu exerceu sobre as civilizações Gregas e Egípcias, muitas foram as civilizações que procuraram estabelecer padrões que permitissem explicar a ocorrência dos eclipses lunares e solares. A exatidão dos cálculos astronômicos efetuados pela civilização Maia (séc. IV a IX d.C.) permitia-lhes prever a ocorrência de eclipses com precisão de até um minuto.
"Um ciclo de Saros equivale a 233 meses sinódicos ou, com uma aproximação de até duas horas, a 242 meses dracónicos e a 239 meses anomalísticos. Cada dois eclipses separados por um ciclo completo de Saros partilham geometrias muito similares. Ocorrem no mesmo nodo, com a Lua praticamente à mesma distância da Terra e na mesma altura do ano. Uma vez que podem ocorrer entre dois a cinco eclipses por ano, há aproximadamente 40 séries de Saros em progresso simultâneo. Por exemplo, durante o final da segunda metade do séc. XX ocorreram quarenta e uma séries individuais sendo que, vinte e seis destas séries produziram eclipses centrais. À medida que terminam velhas séries, outras novas se iniciam e tomam o seu lugar. "
A precessão é como se fosse a rota de um avião em relação a um plano de referência. A órbita da Lua tem dois importantes movimentos de precessão:
-Primeiro: o eixo (linha do apsides: perigeu e apogeu) da precessão elíptica da órbita da Lua à Leste cerca de uma vez, em pouco menos de 9 anos. É causada pela maré solar. Esta é a razão para um mês anomalístico (período de tempo que a Lua se move a partir do perigeu ao apogeu e ao perigeu novamente) é maior do que o mês sideral (período de tempo quando a Lua completa uma revolução em relação ao estrelas fixas). Esta precessão apsidal completa uma rotação no mesmo tempo que o número de meses sideral excede o número de meses anomalístico exatamente por um lado, depois de cerca de 3.233 dias (8,85 anos).
Esta precessão apsidal também faz com que o ciclo da lua cheia, que pode ser interpretado como o tempo para o Sol para fazer 1 revolução no que diz respeito ao perigeu lunar, a ser mais longo (quase 2 meses) do que um ano sideral. Há cerca de dois ciclos lunares como precessão apsidal em um ciclo de Saros.
-Segundo: é a precessão dos nodos da órbita da Lua no plano da eclíptica (o plano da órbita lunar é inclinada em relação à eclíptica, e os pontos onde se cruzam, os nós - precessão). Isto é principalmente causada pelo achatamento da Terra, é o período do mandato nutação principais na orientação do eixo polar da Terra. Este período nodal é de cerca de duas vezes mais longa (cerca de 18,6 anos) como o período de precessão apsidal discutido acima, a direção do movimento é Westward. Esta é a razão que um mês dracônico (período de tempo que a Lua leva para retornar para o mesmo nó) é menor do que o mês sideral. Após um período de precessão nodal, o número de meses dracônicos excede o número de meses sideral por exatamente um. Este período é de cerca de 6793 dias (18,60 anos).
Isso faz com que a precessão nodal que o tempo para o Sol voltar para o mesmo nó, o eclipse ano, é de cerca de 18,623 dias inferior a um ano sideral. O número de anos do período nodal é igual ao comprimento do ano dividido por esse déficit, menos um.
Albumsar disse:" O sol e a lua infundem vida em todas as coisas". Orpheu chamava de "Dar vida aos olhos dos céus". Nós sabemos que o sol nasce no leste, e faz um percurso aparente do leste para o oeste. Há mais detalhes no artigo precessão dos equinócios. Nós costumamos dizer que o sol "nasceu" quando surge no horizonte, certo? Mas, isso é diferente na astronomia. Quando estudamos astronomia há um conceito chamado de crepúsculo astronômico, que é o "nascer" do sol para astronomia. Aqui é um pouco diferente, pois nessa ciência isso ocorre quando o centro do sol está 18º abaixo do horizonte, e só está completo esse amanhecer, quando a parte superior do sol está tocando o horizonte. Basciamente este é o conceito na astronomia. Há ainda o crepúsculo astronômico vespertino. Este é o pôr-do-sol, e é o contrário do que eu disse aqui. Aqui é sinalizado quando o limbo superior toca o horizonte , e só termina, quando o centro do sol está abaixo do horizonte pelo menos 18º. Na prática, quando o sol está 18º abaixo do horizonte é muito escuro ainda. Pegue o instrumento que criamos num artigo anterior, chamado de quadrante, e veja como 18º é muita coisa. Na magia, para fins ritualísticos quase sempre consideramos o crepúsculo quando os raios do sol começam a clarear, fica um período "vermelho",e termina quando o limbo inferior do sol está no limite entre céu e terra. Daí, começa a manhã. Isso é a mesma coisa com lua.
Obs.: Apenas para fins de curiosidade ainda existe o crepúsculo náutico, usado em navegações oceânicas. Aqui ocorre quando o centro do sol está 12º do limiar céu e terra. Vejamos como é:
Mas se você leu o artigo sobre precessão dos equinócios, entende a inclinação do eixo da terra, entende a órbita do sol e da lua, e este artigo, pode se perguntar:
-Mas e daí?
Os magos sempre souberam que esses dois astros dão toda a vida e marcam todos os ciclos do universo. Nossos centros energéticos, energias vitais todos dependem disso. Vejamos:
A coisa mais óbvia é o clima da terra em diferentes regiões. Na zona tropical como o Brasil, por exemplo, os dias e as noites são muito próximos, e na linha do equador são rigorosamente iguais. Quanto mais distante do equador você estiver, mais os dias e as noites serão diferentes, com relação à duração. O que ocorre em regiões como nosso país, é que o sol sempre está no Zênite, quando a declinação e a latitude forem iguais. Assim, as estações pouco se diferenciam, como em outras regiões. Não é sempre assim em outras regiões, porque nas zonas temperadas, por exemplo, o sol nunca chega no zênite, porque jamais a declinação e a latitude serão iguais. Assim, as estações são diferentes, e a duração do dia e da noite são notavelmente diferentes. Os festivais celtas mostravam isso, porque geralmente ocorriam em regiões onde eram óbvias as estações. No outono, as folhas caem, etc. Quando você vai aos polos, o ano fica muito peculiar: 6 meses de luz, e 6 meses de noite. O sol, para um observador no polo sul começa na primavera(23 de Setembro), permanecendo até dia 20 de Março, outono.
Mas por que isso tudo é importante para magia? Se você leu os artigos anteriores, principalmente o "Cinco Elementos em sua relação Horizontal", o "As Quatro Portas ",o "Templo Sagrado",o "As 32 Sendas", terá uma noção muito mais madura da importância. Nosso ser é feito à imagem e semelhança de Deus. Na cabala isso quer dizer que temos em nós todos os princípios do universo. Existem canais por onde fluem energias em nosso corpo físico e sutil ou astral. Essas correntes se dividem em positiva e negativa. O ciclo das correntes negativas fluem em nosso corpo a cada duas horas numa região energética. E oscila entre um chakra e outro. Isso pode ser medido através de sinais físicos, fisiológicos, mentais, emocionais, espirituais. As correntes positivas seguem um ciclo de 25 voltas de dia e 25 voltas de noite. Se ocorre uma alteração, e não for corrigida, adoecemos. Se a alteração for vigorosa e não voltar, desencadeando uma reação em cadeia, morremos. Nosso corpo reage às estrelas, constelações, e clima. Por isso a importância desses dois astros, pois com eles, ocorre tudo. Eles dão criação à tudo. Uma das formas mais interessante de se medir essa energia é através das narinas. A cada duas horas o fluxo de ar prevalece mais sobre uma narina do que na outra. E naturalmente vai se intercalando, quando há harmonia. Outra relação forte entre a lua e a menstruação e a gestação. Quando mudanças ocorrem, isso mostra um desequilíbrio energético. O corpo humano, como já falado em outros artigos, representa em si mesmo, nosso universo, de forma bem completa. Pode ser comprovado por você através de experiências muito simples. E como os antigos sabiam o tempo, para marcar isso com tanta precisão? A verdade é que a noção do tempo sempre existiu em nós. Experiências modernas e trabalhos publicados mostram que quando o ser humano fica privado sensorialmente, ele ainda assim, mantém uma noção de tempo. Baseado na própria fisiologia. Batimentos cardíacos, por exemplo. Por isso, quando você dorme, ainda possui uma noção de tempo, mesmo sem usar relógio. Outras mudanças são mais sutis, e pouco perceptíveis aos profanos, e algumas delas, jamais percebidas sem treinamento. Após um certo tempo, os magos antigos utilizaram um relógio baseado na natureza, para poder usar os ciclos mágicos, prever marés, cheias no Nilo, etc. Era o relógio de sol, o famoso Gnômon. Talvez vindo daí o nome gnomo para os espíritos da terra. Para que ele funcione, é preciso estar bem plano o relógio, ou seja, na horizontal. Pode-se usar um nível para isso. Depois, você precisa saber onde fica o norte verdadeiro. Lembre-se nos artigos anteriores, que existe a declinação magnética, que resumindo, é a diferença em º do norte verdadeiro e o norte magnético apontado pela bússola. Se você tiver uma bússola, vá no site http://www.ngdc.noaa.gov/geomagmodels/Declination.jsp, descubra qual a declinação magnética de seu local. Você pode consultar cartas náuticas para isso também, ou de aviação. Sabendo qual a declinação magnética, você poder saber onde fica o note verdadeiro. Então, se nunca usou uma declinação magnética vou te mostrar:
Quando olhar sua bússola, ela aponta numa região como sendo o norte, certo? Se su bússola for de boa qualidade, você poderá medir nela mesma os graus de diferença. Se não, pode usar o quadrante que ensinei no artigo sobre "Instrumentos usados por Astrólogos e Marinheiros". Se ao olhar a declinação magnética do seu local ela for positiva, por exemplo +3º. Isso quer dizer que o norte magnético está 3º para direita (->) do norte geográfico ou verdadeiro. Então, quando olhar sua bússola, e anotar o norte magnético apontado por ela, desvie 3º para esquerda e saberá o norte verdadeiro. Se o valor encontrado da declinação magnética for negativo, isso quer dizer o contrário, ou seja, (<-) para esquerda. Então, para saber onde está o norte verdadeiro, veja a bússola e desvie para direita o número certo. Há um fenômeno chamado de culminação que é a passagem do sol pelo meridiano do local. Isso é o meio dia. Isso é importante quando fazemos o relógio de sol. Para que isso dê certo, també é necessário que isso seja num equinócio ou solstício. Pode ser entre o dia 20 e 22 de Março ou de Setembro. Já vimos o porquê disso. Fora desses dias há uma diferença no local onde o sol nasce e se põe. Coloque um palito, uma vara de pipa fincada sobre um papel na terra, de forma fixa. E às dez horas da manhã, veja a sombra que ele faz no papel. Tome a medida dessa sombra, e com um compasso, faça uma circunferência do mesmo comprimento que essa sombra, cujo centro é o mesmo usado para fixar a vara no chão. Ou, use uma linha amarrada na vara, cujo comprimento é o mesmo da sombra da vareta no papel, e com um lápis, desenha uma circunferência. Ficará assim:
O tamanho da vareta para que fique tudo certinho, seguirá um cálculo. Pegue a latitude que você tem em graus, e faça a fórmula tangente de fi(letra grega=número de sua latitude) será igual a 5/d. Esse d é o comprimento da varinha que você terá, em centímetros.Por exemplo, se for 23º de latitude, então, usando a fórmula teríamos uma vareta com comprimento de 12cm. Baseado na foto acima, ficará algo assim:

A sombra termina na circunferência. Às 14:00h, marque novamente onde a sombra toca na circunferência, deverá ficar algo assim:

Quando você traçar uma bissetriz no ângulo formado acima, deverá coincidir com o norte verdadeiro, encontrado por você nos cálculos acima. Ficará algo parecido com isso:
Agora, precisamos saber a latitude do lugar. Nos artigos anteriores, já falei como poderia ser feito isso. A latitude será usada para marcar o ângulo do gnômon. Com esse site aqui vocẽ consegue um desenho do relógio de sol de qualquer lugar no mundo. Esse é o jeito mais fácil. Outro jeito é fazer treze traços como se fossem raios do relógio, sendo então ponteiros, com distância exata de 15 º entre eles. Marque as horas, e sua hora oposta, assim:
Deverá ficar desse jeito(lembrando que esse segundo jeito é mais genérico):
Observe que o relógio marcará as horas das 6 da manhã, até às 18:00hs. Finalizando ficaria algo mais ou menos assim(repare a inclinação do gnômon com o mesmo ângulo de sua latitude):

Há vários exemplos desses relógios por aí, como por exemplo,Relógio de sol de parede em Saint Rémy de Provence (França):

Devido às muitas variáveis no ambiente, é natural que haja diferenças entre os horários encontrados no relógio e o real. No geral, a hora lida em um relógio de sol pode estar adiantada em até 16min e 33s (~31 de outubro) ou atrasada em até 14min e 6s (~11 de fevereiro), conforme a equação do tempo:

De acordo com a fonte wikipedia:
"A rotação da Terra fornece um relógio natural adequado para a maioria das atividades humanas, já que o tempo despendido em cada revolução apenas varia umas frações de segundo em cada ano, tornando-o, para a maioria dos efeitos práticos, num valor constante. Para medir o tempo pela rotação da Terra é apenas necessário determinar um ponto de referência a partir do qual iniciar a contagem. A escolha pode recair sobre uma estrela, com o inconveniente de apenas poder ser observada à noite, ou, com maior facilidade, recorrendo à evolução da posição do Sol no firmamento.
A facilidade de observar o Sol levou, desde a antiguidade, à construção de relógios de sol, nos quais, através da projeção da sombra de um objeto adequado (o gnómon) sobre uma escala construída com base na observação diária do Sol, é possível determinar com alguma exatidão a hora. Esta hora, determinada com base na posição do Sol no firmamento, é chamada tempo solar aparente.
Observando a evolução anual da sombra, e comparando a hora assim determinada com a hora estimada por outros meios, tornou-se patente que a hora solar aparente e o tempo solar médio, aquele que é utilizada para determinar de forma uniforme o tempo civil, nem sempre coincidiam. A invenção dos relógios mecânicos, cuja hora não depende diretamente da posição do Sol, veio tornar ainda mais clara essa diferença.
As razões que determinam a diferença entre os tempos solares aparente e médio prendem-se com o fato da posição do Sol não ser determinada apenas pelo movimento de rotação da Terra em torno do seu eixo, mas também pela translação da Terra em torno do Sol."
Isso nos ensina muito, porque sabemos que tudo está em transformação. Em revolução. Tudo está mudando, impermanente. Heráclito já ensinava isso, quando disse: " Um mesmo homem não pode banhar-se nas mesmas águas de um rio, duas vezes". Então, é natural observar algumas diferenças entre os postulados da magia e a observação na vida real, pois as coisas mudam, sob várias influências. Se conhecer a causa da mudança e todas as suas variáveis, então poderá prevê-la. Essas energias interagem com os nosso corpos e dos animais, e isso foi codificado na magia. Se você não possui ainda realizações suficientes que o permitam avaliar uma pessoa e verificar suas energias e estado de saúde, isso pode ser feito através da leitura do próprio corpo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as leituras dos magos não era apenas uma "leitura da sorte". Nós aprendemos a reconhecer as manifestações energéticas que ocorriam ao longo do corpo humano, claro, por ali passa um canal energético. Então, poderíamos rastrear a doença, e seu sintomas, fazendo um paralelo entre eles. De forma nenhuma a medicina na magia supera a medicina normal. Acredito que as duas se completam. Apenas isso. Como te disse, na época em que os magos eram os médicos, tratava-se o ser como um todo, de forma holística. Conforme alguns magos foram dissociados do processo médico, a medicina, como outras ciências, evoluiu à parte da magia, se tornando um ramo próprio hoje em dia. Isso não impede que possamos unir as duas. Dependendo do ramo de magia que você estudar, talvez não tenha sido abordado esses ensinamentos. Os ramos mágicos e a criação de diversas escolas fez com que os ensinamentos fossem dispersos em vários lugares. Alguns se dedicavam exclusivamente ao estudo de ciências médicas, outros, apenas astrologia. Então, com a passagem dos anos e séculos, houve até exclusão de matérias e disciplinas antes ensinadas nas escolas de magia antiga. Meu mestre ensinou os diversos ramos que era letrado em magia, e me passou uma tradição dessa maneira. Me ensinou que os diversos ramos possuem sua razão de ser, e de existir, devendo todos serem respeitados pelo que são. Por isso, a pedido de meu próprio mestre, fui em busca de mestres qualificados em outras tradições, para que pudesse ter uma visão mais próxima do mundo antigo, onde os sistemas eram únicos, sem divisão. Naturalmente é essa a visão de que disponho. Quero que todos os magos nos diversos cantos do universo usem suas artes para que um dia, possamos ajudar mais a humanidade. Uma das formas mais poderosas de mensurar as energias solares e lunares e avaliar seus poderes sobre nós é definitivamente através do pulso. Para pessoas mais realizadas existem outros meios, mas esse é justamente para àquelas pessoas que não dispõem de meios para isso. Para tanto, terão que usar os sentidos. Uma forma muito eficaz de fazer isso é usando o pulso. Para aquele que realmente conhece pulso todo o sistema energético pode ser medido. A revolução dos cinco elementos internos da pessoa, pode ser notada no pulso. As influências astrológicas sobre o corpo humano, pode ser medida no pulso. É um sistema muito profundo e eficaz.

Há três pontos onde é possível aferir o pulso. Perto do punho, logo abaixo,o segundo ponto em torno de uma polegada abaixo do primeiro, e o terceiro idem, uma polegada abaixo do segundo. Como mostra a figura acima. Não é possível explicar todos os tipos de puslsos existentes nesse artigo. É uma matéria muito extensa. Vou me concentrar apenas nas mudanças do sol e da lua. Suas influências sobre o corpo. Também vou considerar apenas o aspecto interno do sol e da lua no organismo, pois esse artigo fala desses dois. O aspecto interno é o simbolismo do sol e da lua de forma exotérica, ou seja, energias com polaridades solares e lunares, que nos tratados antigos, referiam-se ao sol e à lua. Seria extenso demais levar os outros planetas em consideração, e inclusive, suas formas de diagnóstico, tão exatas quanto esta aqui, que uso. Todos podem ser verificados na prática. Quero mostrar apenas que o que a magia ensina é realmente possível verificar de várias formas diferentes. Cada um no seu grau evolutivo. Alguns não podem ir mais fundo, no aspecto mais secreto, por falta de ferramentas como visão, e outros sentidos mais apurados. Hoje em dia no mercado, existem já diversas ferramentas eletrônicas que monitoram o nível energético, devido às pesquisas que alguns grupos têm feito no sentido de usar tecnologia nos tratados antigos de magia, na arte de cura.
Vamos lá. Vejamos então o sistema de fisiologia oculta, desconhecido para uma grande parte de pessoas. Dissemos nesse artigo que a energia pode ser verificada pelas narinas. Que elas alternam entre si. No artigo "32 Sendas de Sabedoria" você viu esses canais. A energia circula em todo o corpo através desses canais. Podemos ver que o sol de um jeito, e a lua de outro. Esses canais possuem energias dentro de si, vários tipos delas. Elas se espalham por todo o corpo e organismo, fazendo justamente com que eles sejam nutridos, e regulados. Por outro lado, essa distribuição, nos permite avaliar o estado de saúde através de diversos meios, como a cor do local, forma, cheiro, textura, etc. Um exemplo disso são os olhos que possuem dois tipos de canais irrigando ele. Coração e fígado. É possível avaliar o estado dos dois órgãos pelo estado do olho. Há regiões onde os canais se algomeram de tal forma, que chegam á superfície de forma diferente do comum. Nesses locais é possível então avaliar o estado energético, o fluxo da energia, pois podemos sentir seu fluxo, a frequência, dentre outras coisas. Um desses locais é o pulso nos punhos. Há outros locais também, espalahados pelo corpo, inclusive algum deles ficam dolorosos quando o canal está deficiente ou doente. Essas energias sofrem influências dos movimentos do sol, da lua, e de outros planetas, obviamente, tornando a astrolgoia um ponto essencial para nossa saúde. Outra vantagem dessa estrutura energética, é que podemos tratar o corpo nesses pontos, e os órgãos recebem essa terapia, por isso a massagem é tão eficaz. Quando você massageia áreas do corpo, automaticamente é como se massageasse o órgão, melhorando suas funções. Essas energia são suporte para nossas funções. Mas não apenas fisiológica, mas também mental. Se sua energia do baço e estômago estiverem ruim, provavelmente o chakra mediano e os canais por ele afetado também estarão com problemas. O seu raciocínio estará prejudicado. Isso torna nosso corpo uma máquina integrada à nossa mente. Por outro lado, usar muitos pensamentos, se você tivê-los aos montes, planjejar muito, usar demais o intelecto, usar demais o raciocínio, etc., isso vai dimiuir o fluxo de energia que atravessa esses vasos, pois a energia estará sendo utilizada para uma função, obviamente seu fluxo tende a dimunuir ou aumentar. Oscilações ocorrem. Isso, irá gerar acidez, azia, problemas estomacais ou ligados ao baço e pâncreas. Gastrite tem muito fundo de ansiedade em excesso. Logo, quando vocẽ trata em um gastroenterologista sua gastrite, mas não modifica seu modo de viver, como pensamentos, hábitos, alimentação, que estejam prejudicando, obviamente estará fazendo apenas um tratamento paleativo. Não estará tratando o cerne da doença, suas sementes. Poderia escrever milhões de artigos aqui, e nunca esgotaria o tema. Por isso, é um ramo pouco utilizado a arte de cura. Um exemplo maravilhoso, é que quando a pessoa está inteiramente imersa em atividade connstante, e com tensão, sem tempo para descanso, e com hábitos prejudiciais, ou às vezes até mesmo problemas físicos que podem levar a um estresse mental, ocorrem em áreas do corpo humano, os chamados trigger points. Esses pontos, são nódulos formados em regiões do corpo, onde há alta congestão energética. Onde ocorre estagnação. Com outros sintomas físicos compatíveis. Há milhões de artigos científicos na área, e o próprio Dr. Hubbard , Berkoff GM, do Department of Neurosciences, University of California, San Diego, escreveu alguns artigos maravilhosos, como "Myofascial trigger points show spontaneous needle EMG activity". São sinais poderosos no corpo, cuja influência vem exatamente do que eu disse aqui. Para um tratamento adequado, necessário de faz um balanceamento energético, um terapeuta de fisiologia, um dentista, médico, psicólogo, etc. No mundo de hoje é impossível viver em condições adequadas de saúde, pois muito é exigido das pessoas, metas a serem cumpridas, etc. O organismo em geral está pronto para uma alta demanda de energia, mas necessário se faz descansar e balancear alimentação e atividades mentais. UM todo. Assim, teríamos condições mais satisfatórias de trabalho e desempenho. Logo, as pessoas acabam doentes. Por isso, é sempre bom estar em constante tratamento. Nossa maré energética lunar segue os ciclos de duas em duas horas. Por Exemplo:
Comecemos ás 23hs ou onze da noite. Nesse horário, a vesícula biliar está com sua maré energética em alta. Vai até 1 hora da manhã. Duas horas lembra? Considere o mapa celeste conforme uma circunferência de 360º, como explicado. Se voltar 180 º, terá o oposto. Então, se a vesícula biliar está mais forte das 23hs às 1 da manhã, de manhã das 11 às 13hs estará mais fraca sua energia. Ou seja, a maré energética da energia lunar ocorre duas vezes em um dia lunar. Um momento estará mais forte, e em outro mais fraca. E isso vai ocorrer com cada órgão, chakra, e parte de nosso organismo. Por isso, a importância. Pois em cada um desse lugares existe a importância da energia lunar e solar. De ambas. Isso pode ser verificado perfeitamente medindo a energia de cada órgão, por exemplo, no pulso, ou em locais no corpo, por onde a energia dela passa. Isso não quer dizer que esteja sem energia. Quer dizer que a energia fica mais fraca. Há estagnações, bloqueios, mas nunca estanca de vez. Entenda bem isso. Eu disse, e reafirmo, os magos consideram o corpo humano modelo do universo. Por isso:"Feitos à imagem de semelhança de Deus". Essas marés ocorrem na terra, de forma muito semelhante à do corpo. As marés seguem o ciclo da lua, exatamente como nosso corpo, na maré lunar. Depois falemos da maré solar. As malhas energéticas da terra agem exatamente como nossas redes de canais, pelo corpo. Isso é inquestionável para quem quer que faça experimentos. Incrivelmente, ainda pouco estudado na era moderna, por cientistas atuais. Se não vejamos:
Para começar, o que são marés? De acordo com o Instituto hidrográfico maŕes "são alterações nas águas do mar, causadas por interferências gravitacionais da Lua e do Sol (em menor atividade, claro, por causa da distância entre ele e a terra). Se não existisse nenhum tipo de campo gravitacional em torno da terra, as águas estariam sempre de forma uniforme distribuídas sobre a superfície da terra. Imaginando isso hipoteticamente. Seria assim:
Na vida real, as coisas não são assim. Existe uma coisa muito bem estudada por Newton que se chama gravidade. Ela altera profundamente isso aí. Temos dois astros gerando influência sobre a terra. O sol e a lua, alguns gostariam que chamasse apenas de planeta e satélite. Ok.Como quiser. Com a lua, e sua massa, um campo gravitacional foi criado em torno da terra, exercendo grande poder gravitacional. Então, apenas isso, é suficiente para deixar nossas águas assim:

Nesse caso, eu desconsiderei o fator de influência do sol. Porém, se você juntasse os dois, teria uma influência muito mais forte sobre as águas. O efeito seria ainda mais evidente:
Claro que a distância entre os corpos é fundamental para potencializar o efeito. Correto? É justamente isso que ocorre. Se você for ler os manuais antigos de magia verá ali que o ciclo é de exatamente 12 horas. Foi oq ue adotei aqui, lembrando que usavam os céus como referência, até porque não havia relógios. Portanto, quando se faz isso, pensando em graus, minutos e segundos e não pensando em horas, mintuos e segundos, as diferenças somem, porque seja como for, a lua percorrerá 0s 360º. Mas, modernamente, não gostamos de olhar o céu, então queremos saber o tempo para isso. Então, de acordo com o wikipedia:
"Quando a maré está em seu ápice chama-se maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu menor nível chama-se maré baixa ou baixa-mar. Em média, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos. Doze horas devido à rotação da Terra e 24 minutos devido à órbita lunar.
A altura das marés alta e baixa (relativa ao nível do mar médio) também varia. Nas luas nova e cheia, as forças gravitacionais do Sol estão na mesma direcção das da Lua, produzindo marés mais altas, chamadas marés de sizígia. Nas luas minguante e crescente as forças gravitacionais do Sol estão em direcções diferentes das da Lua, anulando parte delas, produzindo marés mais baixas chamadas marés de quadratura."
E ainda:
"
Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta. Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar. "
No nosso corpo isso funciona extamente da mesma forma, com a energia lunar, e exatamente por isso chamada assim. Lembre-se também que nosso corpo é na maior parte formado por água:
-Da 1 às 3 da manhã a energia do fígado está mais alta. Obviamente quem está sob sua infuência idem.
-Das 3 ás 5 da manhã a energia do pulmão estará em seu ápice na maré energética.
-Das 5 da manhã às 7 será a do intestino grosso.
-Das 7 às 9 da manhã, será a do estômago. Pela magia, a melhor hora para comer algo é nesse intervalo. Seria a hora ideal para almoçar, ou tomar café da manhã. Pois a digestão está maravilhosa. O ideal seria se jantássemos antes das 19hs, para uma melhor digestão e melhor sono. Pessoas que possuem refluxo, caso tenham sua última refeição nesse horário, terão um sono mais tranquilo e sereno. Sem problemas.
-Das 9 às 11 da manhã será a baço.
-Das 11 às 13hs, a do coração. Interessante demais. Quando pessoas sofrem de cardiopatias e estas são as únicas causas da morte, a morte ocorre geralmente de madrugada. Onde a energia está mais fraca. Alguma sofrem ataques, mas morre de um avc(acidente vascular cerebral), em horários diferentes.
-Das 13 às 15hs da tarde, o intestino delgado.
-Das 15 às 17hs, a bexiga.
-Das 17 às 19hs o rim.
-Das 19 às 21hs, pericárdio.
-Das 21 às 23hs, o peritônio, glândulas em geral.
Assim, um ciclo completo de energia lunar.
A energia solar, dá muitas voltas. Muitas mesmo. Dá 25 voltas de dia, e 25 voltas de noite. Por que se estipulou o pulso no punho para medir isso? Não foi em outro local?No punho, ocorre uma coisa maravilhosa. Os canais preciso ir até as mãos. Por isso você pode ver que alguns dedos representam elementos, terra, fogo, ar e água. O local onde os canais passam, chegam muito próximo da superfície, perto do punho. Isso nos permite medi-los. Mas não confuda pulso, com batimentos cardíacos. Com o treino, você poderá ver que os pulsos são diferentes, entre si. Cada sinal diferente, conforme um estado peculiar. Antes de saber o que está errado, qual é um pulso normal? Sadio?
Um pulso normal ou sadio é um pulso que possui 4 pulsações a cada inspiração ou expiração completa. O ritmo é regular e tranquilo. É calmo e com força, mas essa força é igual tanto quando medimos na superfície, quanto medimos na profundidade. Cuidado, com o tempo, tudo muda. Nossa constituição muda. Os elementos mudam. Então, quanto mais jovem, mais rápido é o pulso. Os idosos e pessoas doentes possuem o pulso mais fraco. As mulhres adultas possuem pulso mais fraco, porém mais rápido que o dos homens. As pessoas mais gordas possuem pulso mais profundo, as magras mais superficial. Tudo isso é normal. Não representa doença.
Vimos que o sol e a lua no artigo "Precessão dos Equinócios" produzem uma relação, que resulta em quatro estações.
Na primavera o pulso está em corda, é normal.
No verão o pulso está em gancho, é normal.
No outono o pulso está em penugem, é normal.
No inverno, o pulso está levemente em pedra, é normal.
"Mas o que são esses tipos de pulso, pois não conheço nenhum."
Um pulso superficial é um pulso que tem excesso logo quando toca a pele. Mas se você apertar um pouco mais, ele some, ou enfraquece. Ele é excelente para detectar infecções. Se por exemplo uma bactéria atacar a superfície do corpo, numa região onde o pulso será tomado(rosto, por exemplo) o pulso estará superficial e com força.No caso de vazio de energia, o pulso superficial é fraco e mostra que falta energia solar. Se a pessoa estiver com uma doença crônica, isso é um sinal grave.
Um pulso profundo não se consegue sentir na superfície, quando toca a pele. Só quando faz uma pressão. Isso quer dizer que a bactéria está dentro do corpo. Uma infecção interna.
O pulso retardado é lento. Menos de 4 vezes numa inspiração e expiração compelta. Menos de 60 pulsações por minuto. Quando a energia solar perde capacidade de movimentar, isso causa um atraso na circulação dos vasos.
O pulso rápido possui mais de 5 pulsações numa inspiração e expiração completos, uma média maior do que 90 pusações por minuto. Se estiver forte, quer dizer que a energia solar está em excesso.
O pulso é vazio quando não possui força. Nas três localizações o pulso está sem força, tanto em profundidade quanto na superfície.
O pulso á cheio quando nos trẽs pontos é largo,firme e com força. Isso ocorre numa inflamação grande, porque a bactéria está forte, destrutiva, mas o corpo está igualmente respondendo, de forma poderosa,resultando numa inflamação.
O pulso é deslizante se ele flui de forma escorregadia, entende? Como se fosse um trenzinho constante. Esse é o pulso da mulher grávida, pois está com abundância de sangue e energia vital.
O pulso é áspero é parecido com o deslizante, mas batida é menor, e possui sobressaltos. Anemia é um exemplo desse pulso.
O pulso é fino quando é estreito e sem força, mas pode ser sentido, e bem. Quando a pessoa apresenta fraqueza, desnutrição, tem esse pulso.
O pulso é vasto quando é gande embaixo dos dedos, forte, cheio.
O pulso é em corda quando é longo, retilíneo. Problemas ligados á energia do vento, fígado, vesícula biliar têm esse pulso. Há muitos, muitos, muitos outros tipos de pulsos, e mais ainda, quando ocorrem combinação desses pulsos, mudando o diagnóstico e tratamento. Não cabe a mim ensinar, até proque é absurdo leitura. É algo inteiramente prático. E leva-se anos para se tornar perito nessa arte.
Um mestre nesse arte de diagnóstico faz verdadeiros milagres. Tem um caso pessoal que me surpreendeu muito. Há alguns anos, um mestre nessa arte veio ensiná-la. E claro, todos fomos avaliados. Cada um vendo o pulso do outro. Foi maravilhoso. Nisso, o mestre pegou o pulso de uma mulher e afirmou que ela deveria fazer um exame nos rins, pois ele sentiu o pulso indicando pedra. A mulher foi no médico. Fez exames de urina, raio x, dentre outros, e não foi detectado. O mestre insistiu, pois futuramente daria problemas. Ela foi em outro médico, quando fez um exame mais detalhado e imageologia mais específica, detectando uma pedra, que por causa da localização e características, não pôde ser detectada anteriormente. Outro caso, de uma conhecida que ficou sabendo que estava grávida fazendo um exame de pulso. Há outras casos famosos. Um deles, é o que mais gosto. Fala sobre um sábio alquimista que era levou essa arte ao extremo, ao ponto de nem sentir o pulso diretamente, poderia ser indiretamente. Isso fascinava as pessoas. De forma que foi desafiado a provar seu poder. Aceitou. Então, fizeram toda uma estrutura para que ele não pudesse enxergar quem estava do outro lado. Apenas colocaria suas mãos, e sentiria o pulso sem tocar em mais nada, e indiretamente. No fim, conseguiu dizer tudo de forma correta. Mas no final, colocaram uma vaca, atrás do aparato, e com um tecido sobre as patas de maneira que seria impossível ele saber que era um animal. Quando tocou, levou muito tempo calado. Pensativo. E por fim disse:
-"Tudo o que essa criatura precisa é de capim, para tratar-se"!
As diferenças entre energia solar e energia lunar causarão doenças ou saúde. Estão sempre em movimento, e alteram-se conforme os ciclos zodiacais. Os ciclos zodiacais são os giros que o sol e a lua fazem em torno da terra, passando por diferentes áreas(signos), causando diferentes estações do ano, etc. No verão, por exemplo, doenças onde a energia solar é a causa podem se agravar ou piorar. Passam por um momento pior, que no inverno. Assim, como doenças da energia lunar pioram ou causam mais sofrimentos no inverno. Isso se deve á polaridade. Aqui negativo não é ruim, é lunar. Apenas isso. Positivo não quer dizer ruim. Simplemente solar.
Quando há falta de energia lunar, ou essa energia diminui ocorre insuficiência de líquidos, logo, ocorre emagrecimento, boca e garganta secas, vertigens, insônia, oligúria, obstipação, língua sem revestimento, pulso fino. A língua assim como os outros instrumentos dos sentidos são completos no diagnóstico. Mãos, boca, orelha, nariz pele são expressões para diagnóstico, porque são emanações dos cinco elementos que formam os sentidos, sendo assim, cada um mostrará de seu próprio modo a doença. Entre a energia solar e lunar ocorre sempre um equilíbrio, jamais uma pode passar a outra. Quando isso ocorre, desequilíbrios acontecem. Já falei disso num artigo anterior. Quando a energia lunar por desequilíbrio não controla a energia solar, ocorre transpiração durante o sono, febre cíclica (mais intensa à tarde, por causa do sol), calor na palma das mãos e sola dos pés, e na região precordial, o rosto ficará vermelho, terá agitação, insônia, diminuição da vista, língua ficará vermelha, e pulso acelerado.
Quando existe falta de energia solar ocorre astenia psicossomática, respiração superficial, dificuldade para falar(por causa da energia), deitado com as pernas dobradas, responde dificilmente às solicitações, língua pálida(pela prevalência da energia lunar), e pulso tênue e sem força. Quando a energia solar não controla a energia lunar, ocorre temor do frio melhorado pelo calor, membros frios, boca e lábios pálidos, ausência de sede, urinas claras e fezes pastosas ou então oligúria e edemas.
Quando a energia lunar estaciona a ponto de não ser sentida ou eficaz ocorre transpirações quentes e pegajosas, polionéia, temor do calor, mãos e pés quentes, agitação, raivas irracionais, sede e desejo de bebidas frescas ou então o rosto vermelho por momentos, língua vermelha e seca, pulso fino, rápido, apressado e sem força.
Quando a energia solar estaciona a ponto de não ser sentida ou eficaz ocorre transpirações em forma de bolinhas, respiração fraca, corpo frio, temor de frio, melhorado pelo calor, mente abatida, rosto descorado, desejo de bebidas quentes, língua pálida e molhada, pulso tênue, e às vezes interrompido, como se fosse parar.
Basicamente, esses são os sintomas. Para tratamento é muito difícil, pois se combate um com o outro, para levar a um equilíbrio. Por exmeplo, os pés sempre devem estar quentes, e a cabeça fria. Quando você tiver uma dor de cabeça, procure colocar algo gelado sobre sua nuca e têmporas, e imediatamente a dor vai começar a melhorar. Colocar paralelamente a isso calor nos pés será melhor ainda. Por que a cabeça é uma região solar e os pés lunar. Assim, sempre devemos colocar elementos diferentes para que estejam em equilíbrio, pois com nosso estilo de vida, eles sempre terá a tendência de sofrerem com isso. Logo, quase sempre a cabeça terá excesso de energia solar, e assim por diante. Faça o teste.
Além do pulso, há outros sinais no corpo humano, pois a magia afirma que tudo está conectado. O rosto, a língua, a pele, músculos e órgãos todos se modificam. Isso para manifestar o complexo energético que ocorre dentro da pessoa. Se o praticante já pode ver aura, esse sistema se torna ainda mais eficaz. Porque ele já disporá de ferramentas mais avançadas. Não é mito o efeito astrológico. É mito sim o que querem fazer da astrologia. Ninguém em sã consciência pode dizer que as marés não sofrem influências dos astros. O problema de algumas pessoas que afirmam ter cunho científico, é que pensam a astrologia ser apenas um sistema de crenças onde pode-se afirmar a personalidade da pessoa. O que é uma mentira. A astrologia é usada na magia para conhecimento da concepção humana. Quando você é concebido, influências agirão sobre você, e determinarão juntamente com outras forças, a constituição que você terá. Baseados nessa constituição energética, o corpo seguirá como um espelho tudo o que está impresso nela. Assim expressões podem surgir de personalidade. Não é uma garantia. Assim, por exemplo, sob a influência do fogo, você terá uma natureza mais agitada, mais movimentada. Isso nos induz a pensar que profissões ligadas a isso serão escolhidas por você. Mas isso não é inteiramente verdade. Você nunca escolherá sua profissão baseado apenas nisso. Há milhões de outras variáveis presentes: Karma, crenças, cultura, educação, etc. Mas com certeza seus elementos sofrerão sim influências disso. Sua constituição física principalmente. Doenças que você terá tendências de sofrer seguirão isso. Porque isso é um fator muito forte no organismo. Então, para aqueles que querem combater a astrolgia como ciência, precisam antes de tudo, entender como os magos a usam. Porque nas mãos de um mago, ela é extremamente, extremamente eficiente. Nem mesmo eu acredito que astrologia deva ser feita para se saber personalidade, ou usar mapa astral para isso. Esse fenômeno inclusive é algo relativamente moderno. E pessoas ditas astrólogas, geralmente sabem apenas isso. Os magos usavam a astrologia como calendário, como mapa para navegações, como medidor de marés, dentre outras coisas que nem mesmo o maior cientista moderno pode negar eficácia. Alguns diriam:
"Mas isso era coisa de marinheiro!"
"Isso era coisa de cientista, como Kepler, Newton!"
"Você deve estar confundindo astrologia com astronomia!"
Para você leitor que possa estar pensando isso, eu só posso dizer que você está profundamente imerso em ignorância. Precisa definitivamente ler mais, conhecer mais. Pois a história está evidente que povos babilônicos, egípcios, maias possuiam grandes observatórios, e previam cheias do Nilo (marés), usavam na navegação (inclusive o uso de astrolábio, dentre outras coisas). E caso você não disponha de uma boa fonte, saiba que no mundo antigo nunca houve divisão. Eu sempre afirmo aqui. Um bom mago é um excelente cientista, médico, etc. No mundo antigo o mago era um sábio, cientista, médico, e exercia inclusive, mas não unicamente, papel religioso. Esse ponto é algo historicamente óbvio e sem qualquer tipo de contestação. A medicina antiga era exercida de maneira informal, e evoluiu para se tornar um ramo único, e uma profissão independente. Em tribos que ainda hoje mantêm tradições antigas, você pode ver isso. Os xamãs são os médicos da tribo. Até pouco tempo atrás, não faz muito, a medicina ainda usava os humores como forma de diagnóstico.
Portanto, leitores incrédulos, isso não é fé que vocês têm, isso é ignorância cultural e histórica. A física, medicina, a química(alquimia), odontologia, astronomia, navegação, antropologia, arqueologia, dentre milhões de outras ciências devem sua existência à magia, e aos antigos sábios do passado. No meu ponto de vista, a maioria está atrasada, hoje em dia. Fizeram progressos inquestionáveis em suas áreas. Mas, se limitaram. Por que? Porque a medicina apenas estuda uma matéria na escola dos mistérios antigos, que é a arte de curar o corpo. Se você pensar em magia como uma universidade com grades curriculares, o médico é apenas um estudante de uma matéria apenas. Portanto, imagine por exemplo que um aluno da escola de medicina estudasse apenas anatomia, ou fisiologia em toda sua vida. Não pode ser considerado um médico completo. Falta ainda as outras grades. Inclusive, porque a magia não acredita no homem como um mero aparato físico, e sim um complexo de mente, corpo, etc. Então, o fato da psicologia ser outra profissão diferente da medicina, e à parte, torna o médico limitado. Pois este não estará apto a tratar condições patológicas de origem mental, psicossomática, dentre outras. Quando ocorre a formação de uma equipe multidisciplinar no tratamento do paciente, com psicólogos, dentistas, médicos, fisioterapeutas, etc., há uma chance muito maior de cura, porque esse conceito se aproxima mais do que a magia defende. Obviamente é mais eficaz.
Não questiono a evolução tecnológica, pois como todo bom estudioso, se você se empenha em algo, se torna muito bom nesse algo. Mas nesse algo apenas. Sempre foi muito difícil saber todas as disciplinas, por isso os magos sempre tiveram tendências de se aprofundar na área que mais gostavam. Naquilo que mais tinham entrosamento. O problema é o conceito por detrás disso.
Um problema óbvio disso, é quando a magia deixou o lado religioso para as pessoas que se dedicavam apenas ao sacerdócio. O tempo separou esses dois. O sacerdote hoje em dia não é mais mago, e o mago não é mais sacerdote. Claro, em algumas culturas essa distinção não existe. O sacerdote é mago, e muitos estudantes de magia, acabam também considerando a formação no sacerdócio, e se tornam magos e sacerdotes. Mas a regra geral é essa. Aqui, obviamente, não importa o credo ou religião. Importa a linhagem. O problema é nítido. Quando você estuda cultos ou religiões modernas, mesmo que intitulem a si mesmas como antigas, você percebe a ignorância de seus seguidores. A grande maioria possui interesse estranhos aos seguidores, e seria evidente, se você olhasse a compaixão como regra a ser seguida, como parâmetro. Alguns entram em espamo muscular, em convulsões dentre outros fenômenos, e afirmam estar com o espírito santo. Se o sacerdote fosse mais completo, com magia, psicologia, etc., saberia diferenciar um sintoma desses de algo espiritual autêntico. Mas como existe falta de conhecimento, essas pessoas não dispõem de meios para saber que o que professam é falso. Muitos males seriam evitados. Muitas dores poupadas. A grande maioria dos ateus professam doutrinas exatamente igual, para não dizer, idênticas à cabalá. Mas simplesmente não sabem que o que professam é uma ciência divina, que a modernidade não compreende, e rotula de ateísmo. A Visão mais global promovida pela magia, e por suas experiências, dão ferramentas e fundamentos para tanto.
Bom, vamos estudar como poderemos direcionar o fluxo lunar em nossas atividades de magia. Como o espaço no zodíaco é inteirinho percorrido em 28 dias pela lua, e muitos calendários são lunares como o hebreu, e em culturas como a Índia, a maioria dos magos adotou esse sistema. Considerou-se então, que cada um dos dias fosse uma mansão lunar, pois quando testavam a natureza da energia que surgia disso, percebiam que eram diferentes. Testando e verificando o fucionamento dessas energias, viam que possuim certas características. Características vem do latim caracter, que quer dizer marca, sinal, símbolo, qualidades. Testando isso, perceberam que os 28 dias na verdade não eram idênticos. Cada dia a energia possuia um tom, para quem enxergava. Um som, para quem ouvia. Uma sensação para quem sentia. Um cheiro, para quem cheirava. Baseados nesses dados, pensaram assim:
-"Essa energia, parece muito com a energia da raiva. Possui muita semelhança com a energia do planeta marte!"
Essa energia por outro lado, coincide com as emanações que seres vivos têm quando estão com raiva. Pessoas e animais emitem radiações com frequências características quando mudam de estado. Entendem? Assim surge um complexo conhecimento sobre a natureza dos planetas, e suas relações com os seres vivos, e seres de todo universo, sob sua influência. Perceberam, que nos meses seguintes, essas influências se seguiam, sempre que a lua percorria certas regiões no espaço que ficou conhecida como mapa celeste, ou esfera celeste. Associaram então, este movimento, à posição que a lua ocupava no céu, naquele dia. E com experiências repetidas, testaram a veracidade disso. Então, cada casa da lua passou a ter um nome. E ficou conhecido como mansão lunar. Baseado nas experiências, adotou-se que cada casa teria um comportamento peculiar, que seria usado em magia, nos trabalhos mágicos. Assim foi com todos os planetas. Com relação ao mapeamento do céu, já escrevi um artigo sobre isso. Abraão em suas experiências chegou a ir mais fundo, afirmando que cada mansão continha doze graus e cinquenta e um minutos, e quase 26 segundos, e usava o zodíaco e a oitava esfera ou orbe para localização. Vejamos essas mansões lunares:
-Alnath: São so chifres de Áries. O começo é da cabeça de Áries, da oitava esfera. Essa energia causa discórdia, inquietação. Uma coisa interessante aqui, é que alguns manuais de magia, afirmam que é bom para viagens. Mas, a verdade, é que essa energia pode ser usada para gerar inquietação, e assim, fazer surgir o sentimento de viajar, para fugir um pouco da rotina.
-Allothaim ou Albochan: Barriga de Áries é sua localização. Seu começo é nos 12º51'22''. Nos torna mais sensíveis aos metais. Nosso magnetismo se faz mais sensível. Os antigos diziam que essa mansão ajuda a encontrar tesouros. A relação magnética se faz evidente, porque alguns manuais de magia também afirmam que você pode manter uma pessoa prisioneira de forma mais fácil. Isso justamente se a prisão for de metal. Isso funciona quanto mais sensível for essa pessoa.
-Achaomazon ou Athoray: Sua localização são as plêiades. Começa nos 12º42'51'' de Áries completos. Muito bom para vendedores, negócios. Alguns manuais dizem ser bom para alquimia. Fiz poucas experiências nessa casa.
-Aldebaram ou Aldelamen:Sua localização celeste é a cabeça ou os olhos de Touro. Seu começo é do 8º34'17'' de Touro. Essa energia é boa para causa destruição de prédios, e estruturas em geral. Logo, alguns manuais afirmam que pode ser usado para soltar animais, mas no sentido de que sua prisão sofresse algum tipo de abalo.
-Alchatay ou Albachay: Sua localização celeste é após 21º25'40'' de Touro. Ajuda na premonição. Muito bom portanto para treinar, para descobertas, para saber se terá uma boa viagem ou empreendimento, saúde.
-Athanna ou Alchaya: Sua localização é 4º17'9'' de Gêmeos. Ruim para colheita. Logo, pode ser usado para guerras. Alguns manuais dizem também ser ruim para saúde.
-Aldimiach ou Alarzach: Braço de Gêmeos. Começa no 17º8'34'' de Gêmeos. Aqui, a energia usada seria da conquista, da paixão. Portanto, qualquer atividade ligada a isso seria útil.
-Alnaza ou Anatrachya:Começa em câncer 0º. Quer dizer nuvem. Relacionada ao magnetismo pessoal também.
-Archaam ou Archaph: Localização no olho de Leão. Gera discórdia.
-Algelioche ou Albgebh: Localizada no pescoço ou testa de Leão. Ajuda contra os inimigos, através da força.
-Azobra ou Ardaf: Localizada na Juba de Leão. No deixa mais simpáticos, agradáveis.
-Alzarpha ou Azarpha: Localizada na cauda de Leão. Possui uma energia muito boa para saúde das plantas. Excelente para poções com uso de plantas, e para plantio de ervas e agricultura.
-Alhaire:Localizada nas asas de virgem. Ligado a agricultura idem, bondade, compaixão.
-Achureth ou Arimet(conhecido em alguns manuais como Azimeth ou Athumech, até mesmo como Alcheymech):Localizada na espiga de virgem. Excelente para casais fazerem festas a dois, jantares. Bom para tratamento espiritual, e de saúde também.
-Agrapha ou Algrapha: Localizada no começo da cabeça de Libra. Possui muita energia aqui. Pode ser usada quase que para qualquer coisa. Uma energia que visa beneficiar seus trabalhos. Um tipo de assistência extra. Muito boa essa casa. A que mais aconselho.
-Azubene ou Ahubene: Localizada nas pinças de Escorpião. Poder sexual forte. Muito ligado ao sexo.
-Alchil: Localizada na cabeça de escorpião. Uma energia geralmente ruim, que traz obstáculos.
-Alchas ou Altob: Localizada no coração de Escorpião. Gera raiva, ódio, inveja.
- Allatha ou Achala(em outros manuais também chamado de Hycula ou Axala): Localizada na cauda de Escorpião. Ajuda muito na força física, na brutalidade, lutas.
-Abnahaya:Localizada em 4°17'09" Sagitário. Energia magnética com animais. É um tipo de magnetismo que propicia interagir com os animais.
-Abeda ou Albedach: Quer dizer, deserto. Localizada em 17°08'34" Sagitário. Bom para viajar, construção, criatividade.
-Sadahacha ou Zodeboluch(em outros manuais também chamado de Zandeldena): Quer dizer pastor. Localizada em 0º de Capricórnio. Excelente no uso de proteção, de cura, remoção de obstáculos.
-Sadabath ou Chadezoad: Chamada de estrela da fortuna, exatamente por isso.Localizada em 25°42'51" Capricórnio.
-Sadalabra ou Sadalachia: Quer dizer borboleta. IMagem de um homem plantando. Localizada em 8°34'17" de Aquário. Bons momentos para gerar méritos, e criar energia para futuras realizações.
-Alpharg ou Phragal MOcaden ou também chamada de Phtagal Mocaden: Quer dizer primeira pintura ou desenho, ou caracter. Localizada em 21°25'40" de Aquário. Ligado ao intelecto, trabalha com inspiração, encontrar soluções de problemas, esse tipo de coisa. Alguns livros de magia simbolizavam essa casa com uma mulher lavando os cabelos ou os escovando, numa nítida associação com as musas gregas, que inspiravam os homens.
-Alchara ou Alyhalgamoad ou em alguns manuais Alcharya ou Ahhalgalmoad: Quer dizer segunda figura. Perigoso para marinheiros. Causa confusão, desorientação. Localizada em 4°17'09" de Peixes. Representado diversas vezes po um homem alado, com um vaso vazio.
-Albotham ou Atchalcy: Localizada em Peixes,17°08'34". Excelente para despertar vontade de comprar, ou vender coisas. Muito bom para ser usado no comércio.
Em magia teúrgica, essas mesmas qualidades eram usadas em forma de espíritos. Assim, são chamados:
01. Arisham
02. Estanacohn
03. Evonacus
04. Miracohn
05. Sendomahr
06. Therassus
07. Viracus
08. Lucinus
09. Selabna
10. Mensus
11. Kirahm
12. Morgronus
13. Thera
14. Azava
15. Trutus
16. Tiniah
17. Satur
18. Venu
19. Totorum
20. Arogus
21. Diona
22. Pahnus
23. Niah
24. Silvus
25. Aquosus
26. Undia
27. Cosus
28. Poscinia
Uma forma de magia também muito usada, era o talismã. Com relação a esse tópico de magia, havia um muito utilizado antigamente. Em astrologia, é chamado Dragão da Lua. Bom, você leu esse artigo até aqui sobre ciclos de Saros, e outras coisas. Mas o importante é que a cauda e a cabeça do dragão são exemplos notórios das consequências desses ciclos. Se não vejamos:
O dragão é uma região que foi adotada no zodíaco, no mapa celeste. É onde rota do sol e da lua se cruzam. Ou seja, a eclíptica. Veja a figura:

Se você imaginar que um rota é o caminho da lua e outro o caminho do sol, em um momento eles vão coincidir. Então, quando o sol e a lua coincidem em um dos pontos, ocorrerá um eclipse solar. E quando o sol está em um ponto, e a lua em outro, um eclipse lunar ocorre. Na eclíptica, esses dois pontos são chamados de cabeça e cauda do dragão,e eles são diferenciados pela posição da lua, ou seja, quando a lua está indo em direção ao norte, é chamado Cabeça do dragão(Caput Draconis), também chamado de nó do norte. Quando a lua está indo em direção sul, é chamado de cauda do dragão(Cauda draconis), ou também chamado de nó do sul. Na mitologia Hindu, eram chamados de Rahu e Ketu. Uma observação de Robert Bailey, muito pertinente, é a relação muito óbvia entre esse mito e o mito hebreu, adotado na bíblia. Podemos ver isso nas seções do Tanakh(hebráico), o mais original. Para os incrédulos, há também no Antigo Testamento, em Isaías, 51:9:
"Não foi você que cortou em pedaços a cabeça de Rahab, que perfurou o dragão?" É uma cópia muito fiel do mito hindu e babilônico. Inclusive, muito se faz notar o nome Rahu e Rahab. O mais engraçado é que alguma bíblias buscando fugir a isso, ou iludir seus fiéis, para que não fosse uma cópia(defendendo a inspiração divina como foco), traduziram como chacal. O que torna ainda mais óbvia a relação, pois no Egito, era exatamente isso que ocorria, o Anúbis, Deus com cabeça de chacal. De todas as formas e maneiras, não pode-se fugir disso. Isso é muito sensato para sábios. Para ignorantes não. Querem defender um Deus que despreza outras culturas, e jamais admitiriam que o mesmo Deus instruiu os Hindus e babilônicos. Rotulam a is mesmos como eleitos, ou povo eleito de Deus, mesmo que esse Deus seja morto, inerte. Ao invés de buscarem realmente o verdadeiro caminho. Volto a me repetir incansavelmente:
"Sem a cabalá é impossível um homem ordinário compreender a bíblia, pois ela não foi escrita para homens leigos ou ignorantes."
Lemos em Jó 26:12-13, também:
"Pelo poder ele acalmou o mar;com seu entendimento, ele derrubou Rahab(ou na tradução do latim Raabe).Por seus ventos foram feitos os céus dos justos". Essa seria a tradução original do hebráico. Outras versões, mais igorantes e estúpidas, pioraram muito a versão original.
Em Jó 10:13, temos:
"Deus não vai voltar sua ira, pois os ajudantes de Rahab ele curvou debaixo dele".
Se sua bíblia está errada caro leitor, sinto muito. Seja sábio e busque ser mais instruído. Podemos ver mais coisas em toda a bíblia. Repleta de coisas ocultas para leigos. Por exemplo, no salmo 89:9-10:
"Tu dominas o ímpeto do mar;Quando suas ondas surgem, Tu as faz aquietar. Tu dividistes a Rahab como se fora ferida de morte;espalhastes os teus inimigos com o o teu braço forte."
NO salmo 79, versículo 13:
" Você dividiu o Mar pelo seu poder.Quebrou as cabeças dos dragões nas águas."
Podemos ver isso na mitologia grega, em
Robert Graves (Graves, The Greek Myths, Penguin, 1960, Chapters 33.2, 73.7 and 137). Enfim, não me cabe aqui ensinar realmente o que é judaísmo e cristianismo. Me cabe comentar aquilo que publicado está, sob o prisma da magia. Não me cabe ensinar a parte mais secreta. Cabe ao seu mestre. O pouco que vazou de informações gerou tanta coisa confusa, pense nas grandiosas que estão por vir, com a experiência.
Entre os habitantes das Américas obviamente não podia deixar de faltar isso. Veja abaixo:

No Codex Dresden o ciclo de Saros está óbvio. Essa é a série mais importante, porque ali está as tábuas dos eclipses. Predições feitas com muita exatidão. Cerca de 200 observações lunares foram conhecidas pelos Mayas. Vale a pena estudar suas tábuas e escritos. A linhagem Maya remonta aos atlantes, apesar de muita coisa ter sido distorcida, outras ainda ficaram latentes. É impressionante o trabalho do mestres. Devo minha reverências a todos os povos que trabalharam para isso. Veja o quadro abaixo Maya:
Tábua 10. Intervalo de Eclipse do Ciclo Saros Maya
Período
Multiplos
Graus
Dias
Rotações
Período Sinódico Lunar
223
6490.553
6585.321
6603.351
Período Lunar Nodal
242
6490.588
6585.357
6603.387
Período Anomalístico
239
6490.765
6585.537
6603.567


Aqui podemos ver uma imagem do Guido Bonatti's Liber Astronomiae, 1550:

Nos manuais de magia, podemos ver um rito com relação a isso. Vindo de épocas remotas. Se fizer essa imagem quando Júpiter estiver no meio do céu, terás grande sucesso em conseguir influenciar pessoas:


Conforme o dragão está em uma ou outra casa, os influências são modificadas,e seus usos nos trabalhos, idem.
Enfim, tem muito o que ser escrito, e pouco espaço. O resto pode ser ensinado pelo seu mestre. Dedico este texto para que todos os seres possam pensar por si mesmos, serem livres pensadores, e que possam atingir uma realização para benefício de todos!

Referência Bibliográfica:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_astrologia
http://yuzuru.wordpress.com/2008/08/17/as-mansoes-lunares/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lua
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol
http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A1
http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=19&pag=1
http://en.wikipedia.org/wiki/Lunar_precession
http://en.wikipedia.org/wiki/Lunar_node
http://en.wikipedia.org/wiki/Orbital_node
http://www.astrologycom.com/nodes.html
http://www.astrologyclub.org/articles/nodes/nodes.htm
http://www.esotericarchives.com/agrippa/agripp2c.htm#chap32
http://pt.wikipedia.org/wiki/Culmina%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio_de_sol
http://www.gea.org.br/relogio.html
http://www.de-zonnewijzerkring.nl/eng/vlakke-zonw-download-zw2000.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equa%C3%A7%C3%A3o_do_tempo
-The Magus, Francis Barret,Red Wheel/Weiser,ISBN-10: 0877289425,ISBN-13: 978-0877289425.
-Huang Ti Nei Jing Su Wen, Albert Husson, ed.A.S.M.A.F.-Méridiens
-Zhongyi Xue Gailun, do Hubei Zhongyi Xue Yuan, Ed. Shanghai Kaxue Jishu Chubanshe,1979
-Zhongyi Xue Jishu, do Beijing Zhongyi Xue Yuan, Ed. Shanghai Kaxue Jishu Chubanshe,1980
-Zhongyi Jichu Lilun Xiangjie, Fujian Kexue Jishu Chubanshe,1981
-Han Yinfa Yixue Cihui,1980
-saladeayurveda.com
-
kiroterapia.blogspot.com
-
vivendoayurveda.wordpress.com
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Saros
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_sin%C3%B3dico
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Luna%C3%A7%C3%A3o
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_oce%C3%A2nica

Trabalhos científicos sobre o pulso, sinais e sintomas de fisiologia abordados no artigo:

1. The CAFE Investigators, for the Anglo-Scandinavian Cardiac Outcomes (ASCOT) Investigators. Differential impact of blood pressure-lowering drugs on central aortic pressure and clinical outcomes: principal results of the Conduit Artery Function Evaluation (CAFE) study. Circulation. 2006; 113: 1213–1225.
Abstract/FREE Full Text
1A. Nichols WW, O’Rourke MF, eds. McDonald’s Blood Flow in Arteries: Theoretical, Experimental and Clinical Principles. London, UK: Hodder Arnold; 2005.
2. Society of Actuaries. Blood Pressure: Report of the Joint Committee on Mortality of the Association of Life Insurance Medical Directors and the Actuarial Society of America. New York, NY: Society of Actuaries; 1925.
3. Keith NM, Wagener HP, Barker NW. Some different types of essential hypertension: their course and prognosis. Am J Med Sci. 1939; 197: 132.
4. Kannel WB, Gordon T, Schwartz MJ. Systolic versus diastolic blood pressure and risk of coronary heart disease: the Framingham Study. Am J Cardiol. 1971; 27: 335–346.

5. Lewington S, Clarke R, Qizilbash N, Peto R, Collins R; Prospective Studies Collaboration. Age-specific relevance of usual blood pressure to vascular mortality: a meta-analysis of individual data for one million adults in 61 prospective studies. Lancet. 2002; 360: 1903–1913.

6. Collins R, Peto R, MacMahon S, Hebert P, Fiebach NH, Eberlein KA, Godwin J, Qizilbash N, Taylor JO, Hennekens CH. Blood pressure, stroke, and coronary heart disease: part 2, short-term reductions in blood pressure: overview of randomized drug trials in their epidemiological context. Lancet. 1990; 335: 827–839.

7. Neal B, MacMahon S, Chapman N; Blood Pressure Lowering Treatment Trialists’ Collaboration. Effects of ACE inhibitors, calcium antagonists, and other blood-pressure-lowering drugs: results of prospectively designed overviews of randomized trials. Lancet. 2000; 356: 1955–1964.

8. Staessen JA, Wang JG, Thijs L. Cardiovascular protection and blood pressure reduction: a meta-analysis. Lancet. 2001; 358: 1305–1315.

9. Staessen JA, Li Y, Thijs L, Wang JG. Blood pressure reduction and cardiovascular prevention: an update including the 2003–2004 secondary prevention trials. Hypertens Res. 2005; 28: 385–407.

10. Turnbull F, Neal B, Algert C; Blood Pressure Lowering Treatment Collaboration. Effects of different blood-pressure-lowering regimens on major cardiovascular events: results of prospectively-designed overviews of randomized trials. Lancet. 2003; 362: 1527–1535.

11. Dahlöf B, Devereux RB, Kjeldsen SE, for the LIFE Study Group. Cardiovascular morbidity and mortality in the Losartan Intervention For Endpoint reduction in hypertension study (LIFE): a randomized trial against atenolol. Lancet. 2002; 359: 995–1003.

12. Dahlof B, Sever PS, Poulter NR, Wedel H, Beevers DG, Caufield M, Collins R, Kjeldsen SE, Kristinsson A, McInnes GT, Mehlsen J, Nieminen M, O’Brien E, Ostergren J, for the ASCOT Investigators. Prevention of cardiovascular events with an antihypertensive regimen of amlodipine adding perindopril as required versus atenolol adding bendroflumethiazide as required, in the Anglo-Scandinavian Cardiac Outcomes Trial-Blood Pressure Lowering Arm (ASCOT-BPLA): a multicentre randomized controlled trial. Lancet. 2005; 366: 895–906.

13. Staessen JA, Birkenhager WH. Evidence that new antihypertensives are superior to older drugs. Lancet. 2005; 366: 869–870.

14. Poulter N, Wedel H, Dahlof B, Sever PS, Beevers DG, Caufield M, Kjeldsen SE, Kristinsson A, McInnes GT, Mehlsen J, Nieminen M, O’Brien E, Ostergren J, Pocock S, for the ASCOT Investigators. Role of blood pressure and other variables in the differential cardiovascular event rates noted in the Anglo-Scandinavian Cardiac Outcomes Trial-Blood Pressure Lowering Arm (ASCOT-BPLA). Lancet. 2005; 366: 907–913.

15. Morgan T, Lauri J, Bertram D, Anderson A. Effect of different antihypertensive drug classes on central aortic pressure. Am J Hypertens. 2004; 17: 118–123.

16. Klingbeil AU, Schneider M, Martus P, Messerli FH, Schmieder RE. A meta-analysis of the effects of treatment on left ventricular mass in essential hypertension. Am J Med. 2003; 115: 41–46.

17. Izzo JL Jr. Arterial stiffness and the systolic hypertension syndrome. Curr Opin Cardiol. 2004; 19: 341–352.

18. Karamanoglu M, O’Rourke MF, Avolio AP, Kelly RP. An analysis of the relationship between central aortic and peripheral upper limb pressure waves in man. Eur Heart J. 1993; 14: 160–167.
Abstract/FREE Full Text
19. Smulyan H, Siddiqui DS, Carlson RJ, London GM, Safar ME. Clinical utility of aortic pulses and pressures calculated from applanated radial-artery pulses. Hypertension. 2003; 42: 150–155.
Abstract/FREE Full Text
20. Hope SA, Meredith IT, Cameron JD. Is there any advantage to using an arterial transfer function? Hypertension. 2003; 42: e6–e7.

21. Carlberg B, Samuelsson O, Lindholm LH. Atenolol in hypertension: is it a wise choice? Lancet. 2004; 364: 1684–1689.

22. Lindholm LH, Carlberg B, Samuelsson O. Should β-blockers remain first choice in the treatment of primary hypertension? A meta-analysis. Lancet. 2005; 366: 1545–1553.

23.Suzanne Oparil, MD;Joseph L. Izzo Jr, MDPulsology Rediscovered,Commentary on the Conduit Artery Function Evaluation (CAFE) Study.
-http://www.sumscorp.com/kavai/newmethods/
-http://www.archaicastrology.org/blog/2010/4/19/on-the-head-and-tail-of-the-dragon.html
-http://www.jqjacobs.net/astro/eclipse.html
-Masha'Allah/Jirjis, “What the Planets Signify in the Twelve Domiciles of the Circle,” from “Works of Sahl and Masha'Allah”, trans. Benjamin Dykes, PhD, Cazimi Press, 2008.
-Guido Bonatti, “Book of Astronomy,” trans. Benjamin Dykes, PhD, Cazimi Press, 2007.
-Abu 'Ali al-Khayyat, “The Judgement of Nativities,” trans. James H. Holden MA, American Federation of Astrologers, 1988.
-William Lilly, “Christian Astrology Book 3: An Easie and Plaine Method Teaching Nativities”, [1647] Astrology Classics, 2004.
-S.L Macgregor Mather's translation of Kabbalah Denudata, Sephira Dzenioutha, Chapter 1;
-Bricker, Harvey M. and Victoria R. Bricker 1983 Classic Maya Prediction of Solar Eclipses. Current Anthropology, 24:1, 1-24.
-Fuls, Andreas 2007 The Calculation Of The Lunar Series On Classic Maya Monuments, Ancient Mesoamerica.
-Fuls, Andreas 2008 Reanalysis of Dating the Classic Maya Culture, AmerIndian Research, Bd. 3/3 (2008), Nr. 9.
-Fûrstemann, Ernst W. 1906 Commentary on the Maya manuscript in the Royal Public Library of Dresden. Harvard University, Peabody Museum, Papers, 4(2):51-267. Peabody Museum, Cambridge, MA.
-Houston, Stephen D., Oswaldo Mazariegos, David Stuart 2001 The Decipherment of Ancient Maya Writing, University of Oklahoma Press.
-Lounsbury, Floyd G. 1978 Maya numeration, computation and calendrical astronomy. Dictionary of Scientific Biography. Vol. 15, Supplement 1. New York.
-Powell, Christopher 1977 A New View on Maya Astronomy, The University of Texas at Austin, M.A. thesis.
-Severin, Gregory M. 1981 The Paris Codex: Decoding an Astronomical Ephemeris. Transactions of the American Philosophical Society 71:5.
-Thompson, John Eric Sidney 1972 A commentary on the Dresden codex; a Maya hieroglyphic book. American Philosophical Society, Philadelphia.
-Verbelen, Felix 2006 Eclipses and Supernova 1054 in the Dresden Codex. PDF
-Wang Shu He, Mai Jing, ano de 280.
-Li Zhi Zhen, Bin Hu Mai Xue, ano 1564.
-Li Zhong Zi, Zhen Jia Zheng Yan, ano de 1642.
http://astro.if.ufrgs.br/fordif/node3.htm
http://www.hidrografico.pt/glossario-cientifico-mares.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A9
Há ainda um tópico específico de Referência Bibliográfica, favor consultar!

Nenhum comentário: